quarta-feira, 14 de abril de 2010

Historia Geral




A cana-de –açucar foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana. Os regimes de trabalho eram muito forçados em que esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias, sendo utilizada até o final do século XIX. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituído pelas usinas . O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.
O Brasil é hoje o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açucar, alcool, combustìvel e mais recentemente, biodiesel.
A cana-de-açúcar foi a base econômica de Cuba, quando tinha toda a sua produção com venda garantida para a União Soviética, a preços artificialmente altos. Com o colapso do regime socialista soviético, a produção de cana cubana tornou-se inviável.
A cana-de-açúcar também é o principal produto de exportação em países do Caribe como a Jamaica, Barbados, etc. Com a suspensão de preferências européias à cana caribenha em 2008, espera-se um colapso semelhante na indústria canavieira caribenha.
Vários países da África austral, principalmente a África do Sul, Moçambique e a ilha Maurício, são igualmente importantes produtores de açúcar.
Uma tonelada de cana-de-açúcar produz 80 litros de etanol sendo que um hectare de terra produz 88 toneladas de cana-de-açúcar, no total são produzidos 7040 litros de etanol por hectare.

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