tag:blogger.com,1999:blog-84450115876249602262024-02-19T06:42:52.327-08:00Cana de AçucarEste blog tem por finalidade mostrar a evolução da cana-de-açucar desde o período colonial até os dias de hoje.Alunos CPMGhttp://www.blogger.com/profile/04154329074338663237noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-8445011587624960226.post-83213281392195064572010-04-30T11:47:00.000-07:002010-04-30T12:07:28.020-07:00A nova importância da cana de açucar nos dias de hoje<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcfBJQNtbsLA-Bu9bLAbPzpll845TzkkelQfVhXKlqRCgg9nrB7JHi_RfKRzK2GaB8x3Jtgx1i1zagL4x0vKYyNSLIU06Hzw1E_TRjX8Clgq-UAbWcUKln8LwaUkd3k6pBmWwDNMhLYxv_/s1600/montagem_000fl9ccdrj02wyiv80ispcrrfhgs3rb.jpg"></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8vYhcP5s_rUAAmAgK-5oGELm7D_tLNUEgMcJ98UCDxtZHlL4fVe4_YPAaV9XCFmR5f3hbSyIgLTNRgja8QBeQNDXSH4u8DcV76iPRUIbzK7OBLmSY9EAUKQS1o8gWX4bI1A1Hlpv4MVc1/s1600/alcool_cana.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 250px; FLOAT: left; HEIGHT: 248px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5466006812910622578" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8vYhcP5s_rUAAmAgK-5oGELm7D_tLNUEgMcJ98UCDxtZHlL4fVe4_YPAaV9XCFmR5f3hbSyIgLTNRgja8QBeQNDXSH4u8DcV76iPRUIbzK7OBLmSY9EAUKQS1o8gWX4bI1A1Hlpv4MVc1/s320/alcool_cana.jpg" /></a><br />O álcool combustível (Etanol) é um biocombustível produzido, geralmente, a partir da cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba.<br /><br />Ele é utilizado desde o início da indústria automotiva, servindo de combustível para motores a explosão do tipo ciclo Otto. Porém, com a utilização de combustíveis fósseis, no começo do século XX, mais barato e abundante, o etanol tornou-se uma opção praticamente ignorada.<br />A partir da crise do petróleo, na década de 1970, o Governo brasileiro, numa atitude isolada internacionalmente, criou o programa Pró-Álcool, e o etanol novamente recebeu as atenções como biocombustível de extrema utilidade.<br /><br />Enquanto o governo promovia estudos econômicos para a sua produção em grande escala, oferecendo tecnologia e até mesmo subsídios às usinas produtoras de açúcar e álcool, as indústrias automobilísticas instaladas no Brasil na época - Volkswagen, Fiat, Ford e General Motors - adaptavam seus motores para receber o álcool combustível. Daí, surgiriam duas versões no mercado: motor a álcool e a gasolina.<br />O primeiro carro a álcool lançado foi o Fiat 147 em 1978. Daí até 1986, o carro a álcool ganhou o gosto popular dos brasileiros , sendo que a quase totalidade dos veículos saídos das montadoras brasileiras naquele ano utilizava esse combustível.<br /><br />A partir de então, o consumo de álcool apresentou queda gradual. Os motivos passam pela alta no preço internacional do açúcar, o que desestimulou a fabricação de álcool. Com o produto escasseando no mercado, o Governo brasileiro iniciou a importação de etanol dos Estados Unidos, em 1991, ao tempo que ia retirando, progressivamente, os subsídios à produção, promovendo a quase extinção do Pró-Álcool. A queda no uso desse biocombustível também se deveu, ao longo da década de 1990, a problemas técnicos nos motores a álcool, incapazes de um bom desempenho nos períodos frios, principalmente. Durante a década, com altas inesperadas no preço do petróleo, o álcool seria misturado à gasolina, numa taxa em torno de vinte por cento, como forma de amenizar o preço da gasolina ao consumidor.<br /><br />No início do século XXI, na certeza de escassez e de crescente elevação no preço dos combustíveis fósseis, priorizam-se novamente os investimentos na produção de etanol por um lado e, por outro, um amplo investimento na pesquisa e criação de novos biocombustiveis. Diante de uma situação nacional antiga e inconstante, justamente causada pelas altas e baixas do petróleo, as grandes montadoras brasileiras aprofundaram-se em pesquisas e, dessa forma, lançaram uma tecnologia revolucionária: os carros dotados de motor bicombustível, fabricados tanto para o uso de gasolina quanto de álcool.Alunos CPMGhttp://www.blogger.com/profile/04154329074338663237noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8445011587624960226.post-33854857298461438722010-04-30T07:06:00.000-07:002010-04-30T11:04:00.040-07:00Cana de açucar no período colonial<div align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAeU4phIMDOgf2Affi8vBtxgxHMYb5l75VdR-1arwT2aoRD-vX-cyzgP3Wtnk1SILNrIRj95k9KWLcFPVgzxvtUs3KUlaTvTF79Xe9QKqbtZWBy5UIF9isesmCIBYvp0lYuDQpouJjc7QZ/s1600/h.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 306px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5465937008156738226" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAeU4phIMDOgf2Affi8vBtxgxHMYb5l75VdR-1arwT2aoRD-vX-cyzgP3Wtnk1SILNrIRj95k9KWLcFPVgzxvtUs3KUlaTvTF79Xe9QKqbtZWBy5UIF9isesmCIBYvp0lYuDQpouJjc7QZ/s320/h.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_ScRnWk5CE7dRXW4UL_0Bz-7TBLcB3_TvZbGfICyxOdHTCpOoyNqLq6Qy8h4fbmsAXwVKA8sHkEXW55CZw1uo6XBhJnszRWvqwUji7ABDGKkH2-7yOxQdiBlfHCNZoeUFJ5o7RfpQWImC/s1600/h.jpg"></a><br />A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.<br /><br />As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando ao comércio exterior.<br /><br />O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram a Bahia, Pernambuco, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo).<br /><br />O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (Colônia) só podia fazer comércio com a Metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a Metrópole produzisse.<br /><br />Desta forma foi estabelecido um monopólio comercial. O monopólio foi de certa forma imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos comerciantes ingleses. Portugal nunca chegou a ter uma indústria significativa e desta forma dependia das manufaturas inglesas. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente da Inglaterra.<br /><br />A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de Portugal em qualquer das transações.<br /><br />A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.<br /><br />Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.<br /><br />A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).</div>Alunos CPMGhttp://www.blogger.com/profile/04154329074338663237noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-8445011587624960226.post-68604093166910128582010-04-14T07:57:00.000-07:002010-04-26T10:24:36.289-07:00Historia Geral<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF0uPrF2-LP6uA6lmpjgugc1ZcmvbleBomnnDupz-V6v6k8tn3vpN0ZO8OKpyD6lC8n75BQQANHBF-mfMqcE0-mIxPHqQU3kTIX54QdxvA6YFan68PBzlVzZcLBZeHWDNFxUGHDjihlG7e/s1600/engenho.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 238px; FLOAT: left; HEIGHT: 231px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460010624078798082" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF0uPrF2-LP6uA6lmpjgugc1ZcmvbleBomnnDupz-V6v6k8tn3vpN0ZO8OKpyD6lC8n75BQQANHBF-mfMqcE0-mIxPHqQU3kTIX54QdxvA6YFan68PBzlVzZcLBZeHWDNFxUGHDjihlG7e/s320/engenho.jpg" /></a><br /><div><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Engenho_com_capela.jpg"></a><br /><br />A cana-de –açucar foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana. Os regimes de trabalho eram muito forçados em que esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias, sendo utilizada até o final do século XIX. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituído pelas usinas . O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.<br />O Brasil é hoje o principal produtor de cana-de-açúcar do mundo. Seus produtos são largamente utilizados na produção de açucar, alcool, combustìvel e mais recentemente, biodiesel.<br />A cana-de-açúcar foi a base econômica de Cuba, quando tinha toda a sua produção com venda garantida para a União Soviética, a preços artificialmente altos. Com o colapso do regime socialista soviético, a produção de cana cubana tornou-se inviável.<br />A cana-de-açúcar também é o principal produto de exportação em países do Caribe como a Jamaica, Barbados, etc. Com a suspensão de preferências européias à cana caribenha em 2008, espera-se um colapso semelhante na indústria canavieira caribenha.<br />Vários países da África austral, principalmente a África do Sul, Moçambique e a ilha Maurício, são igualmente importantes produtores de açúcar.<br />Uma tonelada de cana-de-açúcar produz 80 litros de etanol sendo que um hectare de terra produz 88 toneladas de cana-de-açúcar, no total são produzidos 7040 litros de etanol por hectare. </div>Alunos CPMGhttp://www.blogger.com/profile/04154329074338663237noreply@blogger.com0